A rotina quase profissional dos árbitros do Brasileirão

Diferentemente de Davi Lacerda, as segundas-feiras de Wilton são para recuperação física e mental. Em geral, ele consegue ter duas horas de treino por dia. O leque envolve a parte de fortalecimento muscular, aeróbico e a teoria do jogo.

“Eu tenho um preparador físico exclusivo, eu tenho um personal trainer que me acompanha na academia, eu tenho um professor de idiomas que me acompanha também. E tem o instrutor técnico, que me leva para o campo de jogo, a gente treina simulações no campo de jogo e também análise de vídeo de como foi o meu jogo anterior visando o próximo jogo”, relatou o árbitro.

O custo para isso, no caso de Wilton, em parte vem da Federação Goiana. Mas o serviço completo também vem por meio de parcerias. E aí, o árbitro vira uma espécie de influencer, quando recebe as permutas de algumas empresas.

“Para a recuperação clínica, por exemplo, eu tenho uma clínica de terapia. Eu sou parceiro deles e eles usam também a minha imagem para poder divulgar o trabalho deles. A mesma coisa com o meu preparador físico. Então, a gente troca parcerias. Ele me cede o serviço, eu cedo também a imagem, contribuo também com o trabalho dele”, explicou Wilton, que toma cuidado com a divulgação de quem não deve e também não tem perfil em redes sociais.

E quando a pressão chega

O fator psicológico é preponderante para a sobrevivência de um árbitro. Se hoje Ramon Abatti Abel e Lucas Casagrande estão na berlinda, em outro momento cada um deles tem um momento de crise para chamar de seu.

O papel da saúde mental nos árbitros

Os árbitros enfrentam uma pressão constante durante os jogos. A capacidade de manter a calma e agir com firmeza é essencial. A saúde mental torna-se um fator crítico, e muitos profissionais utilizam recursos e técnicas para lidar com esse estresse.

A importância do treinamento físico

Os treinos de Wilton não se limitam apenas à prática de apitar. O fortalecimento muscular, o condicionamento aeróbico e o aprimoramento tático são fundamentais para garantir um desempenho eficaz sob pressão.

Parcerias que geram resultados

  • Preparador físico: oferece acompanhamento personalizado para melhorar o desempenho
  • Clínica de terapia: auxilia na recuperação e saúde mental do árbitro
  • Análise de vídeo: importante para identificar erros e melhorar as decisões em campo

O futuro dos árbitros é promissor

Com um cenário em constante evolução, a busca por profissionais bem preparados, tanto fisicamente quanto mentalmente, é fundamental. Este modelo de treinamento pode servir como exemplo para futuras gerações de árbitros.