CBF apresenta áudio do VAR ao São Paulo: árbitro notou escorregão

A avaliação da arbitragem foi que Allan escorregou antes de derrubar Gonzalo Tapia dentro da área e que a penalidade não deveria, portanto, ser marcada.

A reportagem apurou que a diretoria do São Paulo faz pressão para que a CBF torne os áudios entre Abatti Abel e Estevam da Silva públicos nesta terça-feira. A liberação do conteúdo foi um dos cernes do pronunciamento do presidente são-paulino, Julio Casares, na manhã desta segunda-feira.

É momento de ser firme. Eu apoiei o presidente (da CBF, Samir Xaud), apoio pela juventude, pelo idealismo e é uma pessoa bem-intencionada. Existe um protocolo de não ceder os áudios quando o VAR não chamar o árbitro de campo para o monitor. Presidente, vamos quebrar o protocolo. Precisamos do áudio Julio Casares, em pronunciamento à imprensa

Casares começou a agir depois da derrota por 3 a 2. O mandatário ligou para Samir Xaud, presidente da CBF, e para Rodrigo Cintra, coordenador-geral da Comissão de Arbitragem, e ouviu admissão da CBF pelos erros no clássico.

Os diretores Rui Costa e Carlos Belmonte, enquanto isso, falaram com a imprensa depois da partida. Ambos criticaram a atuação da arbitragem e questionaram a não intervenção do VAR.

Horas depois do clássico, a CBF anunciou, por nota, que Ramon Abatti Abel e Ilbert Estevam da Silva foram suspensos e entrariam em processo de ‘reciclagem’.

Arbitragem em foco: Polêmica após clássico entre São Paulo e Palmeiras

A recente partida entre São Paulo e Palmeiras, que terminou com um placar de 3 a 2 para o rival, gerou enormes controvérsias dentro e fora de campo. O ponto central da discussão foi a decisão da arbitragem, que avaliou que o jogador Allan escorregou antes de derrubar Gonzalo Tapia dentro da área, portanto não merecendo a marcação de pênalti.

Pressão por transparência

A diretoria do São Paulo está se mobilizando para que os áudios da discussão entre o árbitro principal, Ramon Abatti Abel, e o assistente Ilbert Estevam da Silva sejam tornados públicos. O presidente do clube, Julio Casares, fez um apelo à CBF para que "quebre o protocolo", que normalmente não permite a divulgação de áudios quando não há chamada do VAR ao monitor.

"É momento de ser firme. Existe um protocolo de não ceder os áudios quando o VAR não chama o árbitro de campo para o monitor. Presidente, vamos quebrar o protocolo. Precisamos do áudio," afirmou Casares em pronunciamento à imprensa.

Reações após o clássico

Após a derrota, o presidente Casares não hesitou em contatar Samir Xaud, presidente da CBF, e Rodrigo Cintra, coordenador da Comissão de Arbitragem. Ao longo das conversas, a CBF admitiu erros de arbitragem durante o clássico, o que gerou ainda mais insatisfação entre os torcedores e diretores do clube.

Os diretores Rui Costa e Carlos Belmonte também se manifestaram. Ambos criticaram abertamente a condução da arbitragem e questionaram a inação do VAR em um momento decisivo da partida.

Medidas da CBF

Em resposta às reclamações, a CBF divulgou que os árbitros envolvidos no jogo, Ramon Abatti Abel e Ilbert Estevam da Silva, foram suspensos e passarão por um processo de "reciclagem". Esta ação se alinha à necessidade de aprimoramento na qualidade da arbitragem, uma demanda crescente entre clubes e torcedores.

Conclusão

A pressão por maior transparência e responsabilidade na arbitragem continua a crescer no futebol brasileiro. O São Paulo está determinado a buscar justiça e maior clareza sobre as decisões tomadas em campo, especialmente em jogos que impactam diretamente os resultados e o sentimento dos torcedores.

Para mais detalhes, assista ao vídeo: YouTube.


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